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| Mon Jul 01 18:30:00 CEST 2019 |

Serviço Geológico do Brasil discute desenvolvimento de projeto de geofísica e modelagem geológica de urânio para INB

Fonte: CPRM

 Foto da visita do grupo da CPRM na INB em Caetité, na Bahia

Foto da visita do grupo da CPRM na INB em Caetité, na Bahia

O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) pode iniciar ainda em 2019 projeto envolvendo geofísica terrestre e modelagem geológica a pedido da Indústrias Nucleares do Brasil (INB). As tratativas foram discutidas durante a visita da comitiva da CPRM ao Complexo Lagoa Real da INB em Caetité, nos dias 26 e 27/06, na Bahia. Participaram do encontro o diretor de Geologia e Recursos Minerais da CPRM, José Leonardo Andriotti, o chefe do Departamento de Recursos Minerais da CPRM Marcelo Almeida e os pesquisadores da CPRM João Batista Andrade e Ricardo Wosniak. 

Segundo o diretor José Leonardo Andriotti, a primeira ação proposta terá duração de 18 meses, incluindo detalhamento geofísico terrestre de alvos uraníferos e modelagem geológica. “A proposta de trabalho envolvendo as duas estatais foi discutida e a expectativa é que ações possam ter início ainda neste ano”, afirmou.

A mina de Caetité, aberta pela INB na Bahia, está desativada desde 2014, exigindo que o Brasil importe a matéria-prima necessária para abastecer as usinas nucleares de Angra. A INB foi criada em 1988 para desenvolver todo o ciclo de produção do combustível nuclear. O Brasil é um dos 12 países que dominam a tecnologia ultracentrifugação para enriquecimento de urânio. O país também possui em Resende fábrica de combustíveis nucleares. Em Caetité, as reservas de urânio ocupam 1,7 mil hectares, tendo sido já identificados 38 alvos do minério. 


Janis Morais
Assessoria de Comunicação
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