Museu de Ciências da Terra expõe acervos na Nave do Conhecimento e na Caravana da Ciência
Fonte: CPRM
Estudantes interagem com fósseis de peixes na Caravana da Ciência
Com o objetivo de disseminar conhecimentos sobre as Geociências, o Museu de Ciências da Terra (MCTer) esteve presente em duas ações de divulgação científica no mês de agosto. Entre os dias 20 e 22/8, o Projeto de itinerância do MCTer, Museu em Movimento, contribuiu com a programação da Nave do Conhecimento de Padre Miguel. Na ocasião, atividades interativas com fósseis, rochas e minerais foram levadas a 337 pessoas. Na semana seguinte (27 a 29/8), foi a vez do município de Porto Real (RJ) receber a Caravana da Ciência que contou com itens dos acervos do MCTer em sua exposição. Participaram desta ação 3.456 pessoas, entre estudantes da Rede Municipal de Ensino e da Rede Privada.
Na Nave do conhecimento, os estudantes desenvolveram atividades educativas relacionadas às Geociências
Ambos os projetos têm como objetivo democratizar o acesso à informação e à educação. A Nave do Conhecimento tem como foco promover o acesso ao universo digital em ambientes colaborativos e criativos, por meio de oficinas, cursos e eventos relacionados à informática, economia criativa e robótica. Este projeto atua nas zonas Norte e Oeste do Rio de Janeiro.
A Caravana da Ciência é um centro de ciências itinerante que percorre os municípios do Estado do Rio de Janeiro com o qual o MCTer já desenvolveu outras ações em parceria. A novidade na Caravana em Porto Real foi a atividade sobre Geologia Marinha conduzida pelo pesquisador e coordenador executivo do Departamento de Geologia do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Ivo Pessanha.
“O conhecimento sobre a Geologia Oceânica e o trabalho de pesquisa na área despertou grande interesse no público presente”, destacou Pessanha. A exposição abordou temas relacionados aos trabalhos realizados pela Divisão de Geologia Marinha (DIGEOM) com o objetivo de difundir o conhecimento, instigar a curiosidade do público e estimular novas gerações de pesquisadores, conforme explicou o pesquisador.
“Falamos sobre os desafios envolvidos na pesquisa no oceano e da necessidade de equipamentos especiais, como navios, submersíveis e veículos autônomos. Tratamos também do acervo procurando estabelecer uma narrativa interessante e adaptada para cada público”, explicou. Foram apresentadas ainda, imagens ampliadas de carapaças de plânctons microscópicos que podem fornecer informações sobre processos de escalas globais como as movimentações de placas litosféricas e seus efeitos no planeta. Ainda segundo Pessanha, a reação do público foi positiva. “As pessoas ficam impressionadas pelo tamanho do território sob jurisdição do Brasil e com a quantidade de informações relacionadas a cada peça do acervo”, concluiu.
Lorena Amaro
Assessoria de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil - CPRM
lorena.costa@cprm.gov.br
(21) 2295-4641