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| Fri Sep 06 22:10:00 CEST 2019 |

Ministro Bento Albuquerque destaca importância de aumentar investimentos em conhecimento geológico

Fonte: CPRM

Ministro defendeu a importância de investimentos no conhecimento geológico do território brasileiro

Ministro defendeu a importância de investimentos no conhecimento geológico do território brasileiro

Brasília, 5/10/2019- O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que é preciso aumentar investimentos em conhecimento geológico do País. “Já é tempo e não podemos vacilar”, disse o ministro, na abertura do Seminário Liderança Brasileira na Cadeia Produtiva do Nióbio, que reuniu especialistas, representantes de entidades do setor e autoridades, entre elas, o presidente da República Jair Bolsonaro, que encerrou o evento destacando que mineração é estratégica para o Brasil.

O ministro salienta ainda que é necessário consolidar a mineração como uma das forças da economia nacional. “Vivemos em uma conjuntura que é crucial repensarmos a mineração, bem como a formas para atrairmos e retermos investimentos”, disse Bento Albuquerque. Para o ministro, não há como se pensar em um país melhor, sem a participação desse setor.
O secretário Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, General Maynard Marques de Santa Rosa, concordou com Bento Albuquerque. Para ele é necessário ampliar conhecimento geológico do território. “Nosso País tem uma extensão imensa e um subsolo riquíssimo. Só temos 30% do território mapeados para fins geológicos, na escala 1:100.000, embora se saiba das inúmeras províncias minerais já conhecidas que não tem infraestrutura para receber investimentos”.

O secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, Alexandre Vidigal, disse que a iniciativa de reunir as lideranças da cadeia produtiva de nióbio revela a preocupação do governo em conhecer profundamente as necessidades do setor para propor avanços significativos no aproveitamento dos recursos minerais. “Estamos na fase do diagnóstico para aprofundar conhecimento. A etapa seguinte será implentar ações e projetos ousados voltados para tornar o patrimônio mineral em riqueza para o País”.

O diretor presidente CPRM Esteves Colnago participou do evento e elogiou a iniciativa que, segundo ele, contribuiu para debater a importância do nióbio no desenvolvimento de novos materiais demandados pela indústria de alta tecnologia. “Tivemos a oportunidade de conhecer experiências inovadoras e debater como fortalecer cada vez mais essa da cadeia produtiva no País”, afirma.

Durante o evento, o assessor da Diretoria de Geologia e Recursos Minerais da CPRM, Evandro Klein, participou do painel “panorama do nióbio: mercado, reservas e produção”. Klein falou sobre a potencial mieneral do nióbio no Brasil e no mundo e explicou que ele é um metal de baixa concentração na crosta, e normalmente está associado ao tântalo por causa das semelhanças em suas características fisíco-químicas.

Klein destacou que as principais reservas de níobio estão localizadas nos complexos alcalino- carbonatítico de Catalão (GO) e Araxá (MG), bem como em Pitinga e Seis Lagos no Amazonas. De acordo com o pesquisador, o Brasil ter essas reservas é estratégico porque ser tornou uma vantagem competiva, já que o nióbio é considerado metal crítico para diversos países.

Evandro Klein em palestra no MME

Evandro Klein em palestra no MME

Durante o seminário, foi abordado o processo atual da cadeia produtiva do nióbio e perspectivas para o futuro, sua importância para o desenvolvimento tecnológico nacional, bem como usos e aplicações. Temas relacionados ao potencial dos recursos desse minério, a produção, perspectivas de mercado e desafios para novas aplicações do metal em produtos de tecnologia avançada, com agregação de valor, também foram levados a debate por especialistas e técnicos do setor e por empresas produtoras no Brasil.

O evento contou com a participação de aproximadamente 130 especialistas do setor e é uma parceria entre o MME e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Centro de Tecnologia Mineral (CETEM), Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República e o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM).

Nióbio- metal usado para deixar o aço ainda mais forte e resistente. O Brasil responde por cerca de 90% da produção mundial desse minério, que é demandado para o desenvolvimento de novas tecnologias, aplicação na medicina, transporte, engenharia e indústrias nuclear e espacial.


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Acesse a apresentação de Evandro Klein aqui.

Warley Pereira
Assessoria de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil - CPRM
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