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| Tue Sep 10 20:27:44 CEST 2019 |

IGP-M: Indicador varia -0,60% na primeira prévia de setembro de 2019

Fonte: FGV

Indicador acumula alta de 4,09% no ano e de 4,95% nos últimos 12 meses
 
 

Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE) caiu 0,60% no primeiro decêndio de setembro. No mesmo período de agosto, o índice havia registrado queda de 0,65%.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,95% no primeiro decêndio de setembro. No mesmo período do mês de agosto, o índice havia caído 1,02%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais variaram -0,04% em setembro, após registrar -0,72% em agosto. A principal contribuição para este avanço partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -0,24% para 1,40%. O índice correspondente aos Bens Intermediários suavizou a queda em sua taxa, passando de -1,27% no primeiro decêndio de agosto para -0,59% no primeiro decêndio de setembro. Contribuiu para o movimento o subgrupo materiais e componentes para a manufatura cuja taxa passou de -1,39% para -0,66%.

A taxa do índice referente as Matérias-Primas Brutas passou de -1,06% no primeiro decêndio de agosto para -2,37% no primeiro decêndio de setembro. Contribuíram para o recuo da taxa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (-0,40% para -12,40%), aves (3,63% para -3,04%) e leite in natura (-1,99% para -3,14%). Em sentido oposto, vale citar soja (em grão) (-1,93% para 8,18%), milho (em grão) (-3,04% para -0,65%) e café (em grão) (-2,99% para 0,52%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou -0,09% no primeiro decêndio de setembro, ante 0,04% no mês anterior. Três das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação (-0,06% para -0,89%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -4,48% para -14,59%.

Também foram computados decréscimo nas taxas de variação dos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,40% para 0,21%) e Habitação (0,31% para 0,23%). Nestas classes de despesa, as maiores influências observadas partiram dos seguintes itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (0,37% para -0,46%) e tarifa de eletricidade residencial (2,00% para 1,12%).

Em contrapartida, os grupos Transportes (-0,22% para 0,12%), Educação, Leitura e Recreação (-0,36% para 0,24%), Comunicação (0,00% para 0,23%) e Vestuário (-0,08% para -0,07%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens etanol (-2,07% para 2,86%), passagem aérea (-11,16% para 2,10%), tarifa de telefone residencial (0,10% para 0,64%) e roupas (-0,26% para -0,04%).

O grupo Despesas Diversas repetiu a taxa de variação da última apuração, que foi de 0,05%. Os destaques nos sentidos ascendente e descendente partiram dos itens: serviço religioso e funerário (0,07% para 0,49%) e alimentos para animais domésticos (-0,12% para -0,37%), nessa ordem.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,50% no primeiro decêndio de setembro, taxa superior a apurada no mês anterior, quando o índice havia subido 0,11%. Os três componentes do INCC registraram as seguintes taxas da variação na passagem do primeiro decêndio de agosto para o primeiro decêndio de setembro: Materiais e Equipamentos (0,17% para -0,32%), Serviços (0,33% para 0,53%) e Mão de Obra (0,04% para 1,04%).

O estudo completo está disponível no site.

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